Encontramos a presença da vela
desde os tempos mais antigos. Podemos perceber sua presença nas cavernas, nos
mosteiros, nas mesquitas e nos templos.
Percebendo que a razão não é o
máximo de nossas possibilidades, o homem continuou a sentir coisas
inexplicáveis e muitos se tornaram céticos e materialistas, acarretando sérios
problemas.
A razão tem a sua importância em
seu campo de atuação, porém, ela se torna pretensiosa e vaidosa quando
extrapola os seus limites, fechando o homem ao acesso de suas infinitas
possibilidades.
O homem, tendo explicação para as
coisas superficiais através da razão, não pode abrir mão da intuição, pois é
esta que leva a ciência a dar um passo na escalada evolutiva.
O nosso cérebro é dividido em
dois hemisférios, o lado prático e o lado imaginário. Ao desenvolvermos mais o
lado prático deixamos em segundo plano o lado imaginário e criativo, em
detrimento de nossas sensibilidades.
Ao trabalhar com o lado do
cérebro esquecido, o magnetismo das velas tem o intuito de aguçar nossas
sensibilidades vitais e auxiliar nas transformações físicas aspiradas.
Na atualidade encontramos um mar
de pessoas desequilibradas, tensas, deprimidas, que, se soubessem utilizar a
magia das velas, com certeza não estariam em situações que atestam o quanto o
homem está afastado de si mesmo e dos poderes que o sustentam. Por não saber
trabalhar com sua própria natureza, com as forças ao redor e desconectados com
sua alma, acabam tendo uma péssima qualidade de vida, ficando como joguetes das
forças inferiores e obscuras.
Muito antes de ser um fim, a vela
é um meio de comunicação do homem com os poderes e as forças universais,
individuais e divinas.
Através das velas podemos
ascender a níveis superiores de consciência e defender-nos de forças hostis,
harmonizar, relaxar e recuperar a saúde física, mental e emocional, obtendo a
purificação do subconsciente e a cura das doenças psicológicas.
As velas são também usadas para
satisfação dos desejos humanos, para conexão com o anjo protetor, seres que
desencarnaram e com seu próprio espírito.
Conforme a lei do karma (toda
ação gera uma reação), devemos discernir as forças que vamos atrair para nós,
através dos rituais das velas, para não reclamarmos dos resultados.
Temos o livre arbítrio de
escolher entre a luz e as trevas, entre os seres que servem ao egoísmo e os que
semeiam o amor. Tudo o que fizermos, devemos fazer da forma mais consciente
possível.
Não devemos utilizar uma vela que
tenha sido usada anteriormente. Nem mesmo a vela de aniversário deve ser usada
novamente. Ao utilizar uma vela para iluminação da casa, é interessante
reacendê-la sempre no mesmo ambiente, pois cada parte da casa tem a sua
vibração e não é bom trazer a influência da vibração de um aposento para o
outro.
Ao acendermos uma vela para o
nosso anjo da guarda, devemos sempre colocar um copo com água ao lado. A água
capta as energias negativas durante a queima da vela, atingindo um melhor
resultado.
Não é conveniente deixar velas
acesas, mesmo em seu santuário, caso tenha que se retirar do ambiente. Não só
pelo risco de incêndio, como também pela atração de certos seres e forças que
às vezes vão recorrer à sua vela para auto auxílio e que pode fazer muito mal
ao seu ambiente, trazendo vibrações indesejáveis.
Também não devemos acender velas
para pessoas que desencarnaram, em nossa casa. Os poderes das velas são
modificados e intensificados pelas vibrações pessoais e o local também
influencia a vibração da vela.
Para obtermos os resultados
esperados devemos observar as cores das velas, pois cada cor tem seu efeito
físico, astral e mental, despertando os chacras, atraindo forças, entidades,
orixás e divindades.
A seguir o efeito de algumas
cores das velas sobre o nosso ser:
Vela branca – é a que desperta
nossa pureza essencial. Inspira-nos a espiritualidade e a ascensão da
consciência. Está ligada aos chacras superiores.
Vela vermelha – nos coloca em
contato com seres e forças dos planos materiais, também com a beleza física e a
sensorialidade. Relacionada ao chacra básico, ligado ao instinto de procriação
e sobrevivência.
Vela lilás – nos auxilia na
purificação de nosso ser, na queima de Karma.
Vela rosa – está ligada às forças
do coração: amor, afeto, romantismo, carinho, abnegação.
Vela amarela – atrai forças e
seres do plano mental, despertando os poderes do intelecto, inteligência,
clareza e a memória. Auxilia a comunicação mental entre as entidades e os seres
que se afinam.
Vela verde – está ligada ao
chacra esplênico, desperta a vitalidade, recupera nossa energia vital. É uma vela
que atrai abundância e é também muito boa como auxiliar na realização dos
nossos sonhos.
Vela azul – auxilia a vencer o
medo, abrindo os portões para os contatos astrais ao mesmo tempo em que nos
predispõe à interiorização e à harmonização.
Vela preta – o preto é absorvente
de coisas positivas ou negativas. Ele capta as vibrações do ambiente. É preciso
saber usar as velas pretas no sentido de captar e concentrar forças e poderes
que queiramos atrair.
As cores têm um significado
expressivo na vida dos seres, transformando-a sempre que utilizadas
adequadamente.
As velas enquanto acesas irradiam
um magnetismo que reflete o pensamento, a intenção de quem a acendeu. É como
ficar repetindo o desejo, o pedido, a oferenda às esferas superiores, enquanto
lá estiver a chama.
Abordamos a relação entre as
velas e as cores. Portanto não fique admirado se encontrar relação de
determinada cor a outra situação. Isto porque nas variações de cores, que são
devidas às vibrações das mesmas, devemos saber quais foram as cores utilizadas
para a mistura e a relação com o assunto a ser tratado. No entanto, no caso de
dúvida, a cor da vela sugerida é a branca, pois ela é a somatória de todas as
cores, servindo para toda e qualquer Vibração ou Linha.
Enfim, a vela nos desperta para a
fé e aspiração de nosso espírito. Ela nos transmite luz, para iluminar nossa
caminhada.