28 de novembro de 2013
6 de novembro de 2013
30 de outubro de 2013
OMULÚ
OMULÚ - 02 de novembro
Orixá cercado de mistérios, Omolú
é um deus de origem incerta, pois em muitas regiões da África eram cultuados
deuses com características e domínios muito próximos aos seus.
Orixá da terra, através dele os corpos mortos faz a
translação da morte para o orum.
A relação de Omolú com a morte
dá-se pelo fato de ele ser a terra, que proporciona os mecanismos
indispensáveis para a manutenção da vida.
O homem nasce, se desenvolve, torna-se forte para o
mundo, mas continua frágil diante de Omolú, que pode
devorá-lo a qualquer momento, pois Omolú é a terra,
que vai consumir o corpo do homem por ocasião da sua morte.
Omolú, o
Rei da Terra, é filho de Nanã, mas foi criado por
Iemanjá que o acolheu quando a mãe rejeitou-o por ser manco,
feio e coberto de feridas.
É às vezes chamado "o velho", com todo o
prestígio e poder que a idade representa no candomblé.
Está ligado ao Sol, propicia colheitas e ambivalentemente
detém a doença e a cura.
Com seu sassará, cetro ritual
de palha da Costa, ele expulsa a peste e o mal. Mas a doença pode ser também a
marca dos eleitos, pelos quais Omolú quer ser
servido. Quem teve varíola é frequentemente consagrado a Omolú.
Omulú é um Orixá solitário. Seu poder está extraordinariamente ligado a morte.
Relaciona-se também com os
espíritos contidos na terra. O colar que o simboliza é o ladgiba,
cujas contas são feitas da semente existente nas palmeiras pretas.
Ele lidera e detém o poder dos
espíritos e dos ancestrais, os quais o seguem.
Divide com Iansã a regência dos cemitérios, pois ele é o
Orixá que vem como emissário de Oxalá, princípio ativo
da morte, para buscar o espírito desencarnado.
É Omulú
que vai mostrar o caminho, servir de guia para aquela alma.
Senhor da Terra e das camadas
de seu interior, para onde vamos todos nós. Daí a ligação que tem com os
mortos, pois ele é quem vai cuidar do corpo sem vida, e guiar o espírito que deixou aquele corpo.
A participação de Omulú nos rituais africanistas é imprescindível, é Ele o
regente da feitiçaria e da magia.
Orixá responsável pelo processo de transformação de
energias. A morte dá continuidade a existência
espiritual.
Porém, ao sentir que não há mais necessidade que o
espírito continue a caminhar, Omulú
assume seu papel, de através do corpo, devolver à terra a continuidade da
evolução, entrega o espírito ao orúm.
O xaxará de Omulú, como se
fosse uma vassoura, varre a morte, Não deve ser temido, porém respeitado.
2 de outubro de 2013
27 de setembro de 2013
12 de setembro de 2013
São Cosme e São Damião
Que a paz de Oxalá esteja com todos
Neste mês de Setembro nós saudamos Ibeji, no sincretismo São Cosme e São Damião, na versão yorubá, Ìbejì ou Ìgbejì - é divindade gêmea da vida, protetor dos gêmeos (twins) na Mitologia Yoruba, identificado no jogo do merindilogun pelos odu ejioko e iká. A palavra Igbeji que dizer gêmeos. Forma-se a partir de duas entidades distintas que co-existem, respeitando o princípio básico da dualidade.
Contam os Itãs (conjunto de lendas e histórias passadas de geração a geração pelos povos africanos), que os Igbejis são filhos paridos por Iansã, mas abandonados por ela, que os jogou nas águas. Foram abraçados e criados por Oxum como se fossem seus próprios filhos. Doravante, os Igbejis passam a ser saudados em rituais específicos de Oxum e, nos grandes sacrifícios dedicados à deusa, também recebem oferendas.
Entre as divindades africanas, Igbeji é o que indica a contradição, os opostos que caminha junto, a dualidade. Igbeji mostra que todas as coisas, em todas as circunstâncias, tem dois lados e que a justiça só pode ser feita se as duas medidas forem pesadas, se os dois lados forem ouvidos.
Na África, O Igbeji é indispensável em todos os cultos. Merece o mesmo respeito dispensado a qualquer Orixá, sendo cultuado no dia-a-dia. Igbeji não exige grandes coisas, seus pedidos são sempre modestos; o que espera como, todos os Orixás, é ser lembrado e cultuado. O poder de Igbeji jamais pode ser negligenciado, pois o que um orixá faz Igbeji pode desfazer, mas o que um Igbeji faz nenhum outro orixá desfaz. Eles se consideram os donos da verdade.
Recomenda-se
tratar os gêmeos de maneira sempre igual, compartilhando com muita equidade
entre os dois tudo o que lhes for oferecido.
São Cosme e São Damião também são
considerados protetores dos gêmeos e das crianças. Por isso, as pessoas criaram
o costume de distribuir os doces para homenagear os santos ou cumprir promessas
feitas a eles.
AXÉ!
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